sexta-feira, 23 de julho de 2010

Anatomia de uma Lágrima


A Lágrima brota no fundo da alma, gerada de uma sensação ou sentimento, fazendo travar a garganta, falhar a voz e finalmente sobe até os olhos e nos escorrem pelas faces, acariciando a tez contorcida de emoção.
As Lágrimas são a manifestação material e visível do que se passa dentro de nosso coração. O motivo por que elas afloram variam de situação em situação, mas elas percorrem sempre o mesmo trajeto. Elas se diferem pela origem dos sentimentos: Alegria, Raiva, Tristeza, Pesar, Decepção, Arrependimento, Remorso, Felicidade, Dor.
Lágrimas forjadas são bastante populares hoje em dia: o que antes era considerado talento indisprnsável para a carreira no teatro e no cinema, hoje muitas pessoas usam contra aqueles que as contrariam; começam a chorar e fazem brotar o arrependimento e o remorso da outra pessoa.
As lágirmas lavam os olhos, mantendo-os úmidos como é necessário para a proteção e além dos olhos, elas lavam a alma: o pranto é indispensável para a faxina interior e para a reforma íntima, pois lava o coração de coisas ruins que assomam a alma em determinados momentos de nossas vidas. Pedir a uma pessoa que chora para não chorar é um erro; por vezes, só podemos curar determinadas dores ou demonstras tal intensidade de alegria apenas com lágrimas. Quem quiser ajudar a alguém que esteja chorando, pergunte simplesmente "por quê?", ao invés do costumeiro "não chore", afinal de contas, derramar lágrimas, de fato, faz parte da vida e aprendemos muito com elas. Essa foi a Anatomia da Lágrima. Análise Completa.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Anatomia de um Leitor Compulsivo


Os Leitores Compulsivos são uma espécie quase ameaçada de extinção hoje em dia. Pessoas que gostam de ler não são difíceis de serem encontradas; mas aí reside a diferença: Elas apenas gostam de ler, não são compulsivas.
Um Leitor Compulsivo clássico não consegue ficar sossegado enquanto não tem algo que o interesse nas mãos prá ler: Revista, livro, gibi, mangá, artigo, blog, monografia ou o que quer que seja. Um Leitor comum, aprecia uma boa leitura e lê coisas que são obrigados a ler. Os Leitores Compulsivos já, preferem ler qualquer coisa: quando estão lendo um livro de seu interesse e é obrigado a ler outra coisa, não abandona a primeira leitura, mas concilia as duas, para que leia mais do que é necessário, mas sem deixar de lado o que já havia começado. Os Leitores Compulsivos sempre trasem consigo um material de leitura, e quando se surpreendem sem nada prá ler, ficam ligeiramente incomodados, como se faltassse algo, como se uma parte de si estivesse vazia.
São fantásticas os debates entre Leitores Compulsivos: Como sempre estão buscando novas fontes de informação sem descanso, acabam por conhecer autores mais alternativos ou algum tipo de filósofo da modernidade que tem idéias que podem realmente ser úteis para alguma coisa, não um Socialismo Utópico que sabemos que nunca poderia existir (Sem ofenças, Marx), sempre acaba havendo uma discução acalorada sobre opiniões, formas de interpretações distintas, falam sobre seus trechos favoritos e sempre há mais indicações sobre mais livros e matariais de pesquisa com assuntos próximos àquele do debate. Os Leitores Compulsivos geralmente são portadores de informações: sua ânsia de passar o que aprendeu é tanta, que muitas pessoas os consideram incômodos, o que é uma pena, pois quando eles tem chance, não medem esforço para ensinar o quer que seja a quem quer que seja. Essa foi a Anatomia do Leitor Compulsivo. Análise Completa.

Anatomia do Choro


Essa anatomia será escrita de forma diferente: Ao invés de eu analisar o choro como um todo, vou mostrar a vocês motivos por que já chorei em minha vida. Não será uma analise tão longa quanto a anterior, mas será bem precisa. Lá vai:

Já chorei por queda de árvore;
Já chorei por causa se uma tampa de dedão arrancada;
Já chorei por um joelho ralado;
Já chorei por que não queria ficar na pré-escola;
Já chorei quando me chamaram de chorona lá;
Já chorei assistindo a abertura de "A Pedra dos Sonhos";
Chorei quando perdi meu Tio Roque;
Chorei pela morte de Chico Science;
Já chorei por que pensei, quando criança, que ninguém gostava de mim;
Já chorei assistindo "Animais do Bosque dos Vinténs";
Já chorei ao ouvir uma estória;
Já chorei ouvindo "Couro de Boi";
Chorei quando perdi meu Vô Expedito;
Chorei pela morte do Grande Poeta Renato Russo;
Já chorei quando vi um cachorro vira-latas morrer atropelado;
Chorei quando presenciei uma vaca quase morrer atolada no brejo;
Já chorei por cíume;
Já chorei por que achei que minha Mãe gostava menos de mim que de outras pessoas;
Já chorei quando me disseram que eu não podia brincar por que era feia;
Já chorei ouvindo múscias instrumentais;
Já chorei ouvindo músicas com letras carregadas de significado;
Já chorei vendo filmes;
Já chorei por que não pude comer carne e salada;
Chorei quando minhas duas avós partiram da Vida Terrena;
Já chorei por me sentir culpada por algo que não fiz;
Chorei (mais de uma vez) por alguém que não valia a pena;
Chorei por um relacionamento que jamais daria certo;
Chorei quando pensei que estivesse sozinha;
Chorei quando vi que tinha meus amigos e minha família sempre do meu lado;
Chorei quando fiz coisas erradas, sabendo que eram erradas;
Já chorei de raiva;
Chorei quando achei o Tubeeno morta;
Já chorei compartilhando a dor dos meus amigos;
Já chorei por nada;
Já chorei de alegria;
Chorei quando meu Zébideu abanou o rabo pela última vez e parou de respirar;
Já chorei por ganhar uma flor e um abraço;
Já chorei por perceber que sou feliz;
Já chorei por estar longe das pessoas que eu amo;
Já chorei por querer fugir de tudo;
Já chorei de vontade de partir;
Chorei por que queria ficar;
E sei que ainda vou chorar por mais um milhão de motivos variados, mas a Vida é assim mesmo e seguimos aprendendo com erros e acertos. Essa foi a Anatomia do Choro. Análise completa.